No seu balanço do ano de 2019 e perspetivas para 2020 “Sustentabilidade para a Construção”, as associações estimam um valor global de produção do setor de 13.400 milhões de euros no ano passado, um crescimento de 6% face ao ano anterior, e o mais intenso dos últimos 21 anos.
Todos os indicadores revelam um bom momento do setor. A produção do segmento residencial terá rondado os 3.800 milhões de euros, depois de um crescimento de 12% face ao ano anterior. A construção nova foi mais dinâmica, num total de 2.300 milhões de euros e mais 14% que no ano anterior, enquanto que a reparação/manutenção cresceu 9% para os 1.500 milhões de euros.
Foram licenciados 24.000 novos fogos no ano passado, o número mais alto dos últimos 9 anos, mas ainda longe dos 114.000 licenciados no início dos anos 2000. Até setembro, foram concluídos 10.141 novos fogos, mais 17,2% face a 2018.
Já no caso dos edifícios não residenciais foi apurado um crescimento de 3,6% com um volume de produção de cerca de 3.400 milhões de euros.
As associações acreditam que a construção vai continuar a crescer este ano, «consolidando o ciclo de crescimento iniciado em 2017, mas de forma mais moderada, em linha com o abrandamento esperado para a Economia portuguesa, que irá manter uma trajetória de crescimento até 2022, mas num cenário de desaceleração».
Por outro lado, «a verificar-se a evolução prevista, +5,5%, a produção total do setor deverá ultrapassar os 14.000 milhões de euros, com o segmento da construção de edifícios a crescer 5,9% para os 7.600 milhões de euros (+9,0% para a construção residencial, com a construção nova a evoluir +9,9% e os trabalhos de manutenção/reabilitação a crescerem 7,6%, e +2,4% para a construção não residencial)», pode ainda ler-se no comunicado.