Para a AHP, a realização deste evento em contexto de pandemia e de início da recuperação do turismo e da economia, é «muito importante para a promoção e posicionamento de Portugal como destino turístico e como país seguro, apto a acolher grandes eventos».
A associação considera que esta final «terá também impacto económico relevante. Mesmo não contando com os adeptos, entre equipas, patrocinadores e jornalistas estima-se que sejam vendidas milhares de noites na Hotelaria da área metropolitana de Lisboa».
Raul Martins, Presidente da AHP, considera que «esta pode ser uma grande oportunidade de ter milhões de europeus com a sua atenção concentrada em Lisboa e em Portugal. É também um importante sinal de confiança que as organizações internacionais depositam em Portugal, nas nossas instituições, nas nossas empresas e nos portugueses. É por isso um bom tiro de partida para o turismo e para a retoma da hotelaria nas cidades».
O dirigente salienta também que «é certo que o impacto direto na hotelaria ficará muito aquém do que ocorreu em 2014- quando tivemos a taxa de ocupação muito próxima dos 100%-, não só pelas circunstâncias que conhecemos, mas também porque a oferta de alojamento cresceu muito. Por isso o impacto deste evento, como é evidente, não vai chegar a todos os hotéis. Mas, mais do que o impacto direto na hotelaria, que já é positivo, em todo o caso, pelo número de noites vendidas e consumo, deve ter-se em atenção que o facto de ocorrer durante 15 dias em agosto é em si mesmo uma boa oportunidade».
E alerta que «a hotelaria de Lisboa vai atravessar durante o Verão, pelo menos, seríssimas dificuldades, uma vez que o nosso mercado é internacional e conta muito com o corporate, e nem um nem outro dão sinais de retoma breve. Este balão de oxigénio é um sinal de abertura e de estímulo para a economia da região mais ligada ao turismo», conclui o responsável.