O Inquérito à Situação Financeira das Famílias de 2020, elaborado pelo INE, é claro: as famílias portuguesas têm uma clara preferência por ser proprietárias da sua residência.
O organismo oficial de Portugal responsável por produzir e divulgar informação estatística, indica que 63,5% das famílias que arrendam a casa onde habitam preferiam ter comprado, sendo que apenas 2,0% das famílias que vivem em casa própria preferiam ter arrendado.
O inquérito refere ainda que entre o período entre 2017 e 2020, a riqueza líquida média por família aumentou 19,9% em termos reais e a riqueza líquida mediana aumentou 31,3%, para 200,4 mil euros e 101,2 mil euros, respetivamente.
A evolução do rácio entre o percentil 90 e o percentil 10 da riqueza líquida, do índice de Gini e da percentagem de riqueza na posse das famílias com maior riqueza líquida indicam uma ligeira redução da desigualdade entre 2017 e 2020. Os rácios de endividamento reduziram-se também entre 2017 e 2020.