Este imposto incide sobre os imóveis com Valor Patrimonial Tributário superior a 600.000 euros. No ano passado, o Estado encaixou 139,6 milhões de euros com o AIMI, mais 8 milhões de euros que no ano anterior, sem contabilizar a receita relativa aos contribuintes que ainda não tinham os imóveis associados ao seu NIF nas cadernetas prediais.
Segundo o DV, que se baseia em dados da AT, em 2018 foram considerados pelo fisco mais 71.945 contribuintes para efeitos de AIMI, mais 5,4% que no ano anterior.
No entanto, os imóveis com VPT acima de 600.000 euros representam apenas 7,1% dos 6,8 milhões de imóveis que pagaram IMI em 2018. O AIMI rendeu perto de 10% da receita do IMI, que em 2018 superou os 1.500 milhões de euros.
O AIMI é aplicado atualmente a uma taxa de 0,7% no caso de um VPT entre os 600.000 e 1 milhão de euros, e a uma taxa de 1% para património com VPT entre 1 e 2 milhões de euros. No caso de o património superar os 2 milhões de euros, o AIMI a cobrar será de 1,5%.
A mesma fonte escreve também que a receita do IMT abrandou em 2018, somando os 1.037 milhões de euros, mais 15% que em 2017. A subida é mais leve que os 24% de 2017, o melhor ano registado desde 2015, altura em que a receita subiu sempre acima dos 20% ao ano.