Em consórcio, a Vanguard Properties e a Permanente compraram 100% do capital da Companhia Vidreira do Porto (COVIPOR), ao Grupo Saint-Gobain. Esta operação cimenta a aposta da divisão de private-equity da Vanguard no setor da construção industrial portuguesa, estratégico para o desenvolvimento dos seus projetos futuros e em execução, nomeadamente o Terras da Comporta e o Muda Reserve.
Localizada em Santo Tirso, a COVIPOR, cuja faturação anual ronda os 20 milhões de euros, emprega cerca de 100 trabalhadores e é uma empresa de referência nas áreas da transformação e distribuição de vidro plano e montagem em obra, dirigido principalmente para os mercados da construção civil e decoração, sendo integralmente detida pela Saint-Gobain Portugal.
No âmbito do consórcio formado com a Permanente, detida por José Maria Ferreira, sócio da promotora na ECOSTEEL, a Vanguard Properties assegura autonomamente a produção de vidro temperado e de vidro duplo para os seus edifícios de luxo, caracterizados pela luminosidade, amplas vistas e harmonia com o meio ambiente em que se inserem, dependentes de janelas e de caixilharias de elevada qualidade. Este é o terceiro investimento estratégico da Vanguard Properties na construção industrial portuguesa. De recordar que, em 2021 e 2023, a Vanguard Properties investiu 55 milhões nas empresas KŌZŌWOOD e ECOSTEEL, respetivamente.
Para José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, «é com enorme satisfação damos as boas-vindas à COVIPOR. Trabalhamos arduamente para que os nossos projetos sejam reconhecidos mundialmente e é, para nós, um orgulho enorme que contribuam para a economia nacional na sua fase de projeto e execução, recorrendo a matérias-primas e conhecimento português».
Já José Maria Ferreira refere que «esta aquisição acontece no âmbito de uma estratégia já pensada e analisada há algum tempo, no sentido de reforçar a sua visão e desejo de projetar o universo da construção para um patamar que sirva as necessidades do futuro e se adapte à evolução e inovação que vários outros setores têm alcançado». O empresário sublinha que «assegurar autonomia no processo de fabrico do vidro é essencial para, cada vez mais, conferirmos qualidade, eficiência e garantia aos projetos a que somos chamados, trabalhando para garantir que nos posicionamos num patamar de excelência, no serviço e no produto, que fornecemos».