O alerta surge na sequência da aprovação destas alterações no âmbito do Orçamento do Estado para 2020. Deixam de ser atribuídos vistos nas zonas do litoral e nas grandes cidades, limitando-se o investimento às zonas de baixa densidade do país.
Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, acredita que «estes investidores estrangeiros têm um potencial extremamente importante para a economia nacional e local. Além disso, a imagem do país em nada fica beneficiada com estas constantes alterações legislativas e fiscais, que lançam a dúvida e a instabilidade neste mercado, afastando investidores internacionais».
No seu comunicado, a CTP afirma entender «a importância de captar o investimento para as restantes regiões do país», mas lembra que este programa «é crucial para alguns segmentos da atividade turística como é o caso do Turismo Residencial e apresenta um significativo potencial de crescimento nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto».