Um ano após a primeira tentativa, a Câmara de Oeiras vendeu o terreno onde operava a antiga Companhia Nacional de Petroquímica por 12,69 milhões de euros, segundo informação avançada por fonte oficial da autarquia ao ECO.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Oeiras, em outubro de 2022, promoveu uma nova tentativa de venda dos terrenos onde funcionava a antiga Companhia Nacional de Petroquímica, após falta de adesão nas últimas hastas públicas.
A autarquia vendeu o terreno à Índicegeneroso, empresa que é detida por dois sócios chineses e um capital social de 500 euros, segundo dados da InformaDB, cita o mesmo meio. A Índicegeneroso foi a única interessada a fechar o negócio pelo valor mínimo exigido pela autarquia: 12,69 milhões de euros.
O município, desde setembro de 2022, realizou cinco hastas públicas que não tiveram qualquer proposta apresentada. Apenas à sexta tentativa, depois de reduzir o valor em cerca de 2 milhões de euros em relação ao valor inicial (fixado em 14,52 milhões de euros) e de efetuar ajustes na afetação para a construção, a autarquia conseguiu alienar a propriedade.
A Câmara de Oeiras pretende que, nestes terrenos localizados na estrada de Paço de Arcos, seja construída habitação, comércio e serviços, um aparthotel e habitação. Os terrenos albergam uma área de 20 mil metros quadrados, onde ainda se situam os «edifícios devolutos da antiga Companhia Nacional de Petroquímica e vias internas de acesso» que estão «em mau estado de conservação».
O novo proprietário do terreno terá pago 10% do preço da compra do lote e o remanescente no dia do ato da escritura, o qual deverá ser celebrado no prazo de 90 dias. Já a demolição dos edifícios devolutos e as obras dos novos imóveis terão de arrancar num prazo máximo de 24 meses, após a assinatura da escritura.