Tratam-se de espaços que funcionam como centros de distribuição para negócios online nos centros das cidades, o chamado segmento “last mile”, uma das áreas do mercado industrial e logístico cada vez mais necessária, com o aumento do ecommerce, e que capta cada vez mais as atenções dos investidores, como é este o caso.
Como noticia o jornal La Vanguardia, Portugal será um dos países abrangidos por este investimento de 100 milhões de euros, a par de Itália, Espanha e Roménia. Será aplicado para comprar e renovar armazéns à medida das necessidades da Glovo, que posteriormente arrendará os espaços a curto e médio prazo.
A Glovo está agora a apostar no reforço de entregas em outras categorias de negócio que não a restauração, que representa hoje 75% do negócio, concorrendo diretamente com a Amazon ou a Alibaba, no âmbito da estratégia Quick Commerce anunciada no ano passado pela empresa. Um dos principais focos será a categoria de supermercado, nomeadamente produtos genéricos que poderão estar à disposição 24h por dia para entregas, ou outros pequenos negócios.
O número de “dark stores” da Glovo nos vários mercados europeus onde está presente deverá aumentar de 18 para 100 com a ajuda do Stoneweg. Atualmente, a empresa tem ativos deste género em Lisboa, Barcelona, Madrid e Milão, e em breve no Porto, Sevilha, Valência e Saragoça.
A Stoneweg encara este negócio como «uma oportunidade para diversificar portfólio numa nova classe de ativos na área do retalho num segmento com potencial de crescimento, acelerado pela situação em que vivemos», cita o jornal espanhol.