No ano passado, a Merlin Properties registou receitas totais de 512,1 milhões de euros, 505,3 milhões dizendo respeito a rendas brutas, «consolidando a sua recuperação com resultados sólidos».
Em 2021, a Merlin registou também um EBITDA de 377,2 milhões de euros, e lucros operativos de 273 milhões de euros, num ano em que as ajudas dadas às rendas no âmbito da pandemia somaram os 24,9 milhões de euros.
O valor bruto do portfólio somou os 13.041 milhões de euros, mais 2% que no ano anterior. O setor logístico foi o que mais cresceu, 14,5% face a 2020. Os escritórios e respetivos contratos permaneceram em linha com o ano anterior, e os centros comerciais sofreram «um ligeiro ajustamento» de -1,6%. O valor líquido do portfólio é hoje de 7.567 milhões de euros, 16,11 euros por ação, mais 4,2% que em 2020.
Foram distribuídos 210 milhões de euros pelos acionistas, o que deixou o LTV nos 39,2%, e a posição de liquidez nos 1.811 milhões de euros, com uma maturidade média da dívida de 5,3 anos.
No global do ano, a evolução das rendas foi de -1,2%, melhor resultado que os -2,9% do segundo semestre do ano, e que os -2,1% dos primeiros 9 meses do ano, «graças à estabilização da ocupação» do portfólio, que permanece nos 90,1%.
Segundo a Merlin, o plano de investimento Landmark I está próximo da sua conclusão, com a entrega do Castellana 85, em Madrid, e do edifício Monumental, em Lisboa, 100% ocupados. «Graças a este plano de valorização, foram gerados mais 20 milhões de euros adicionais em rendas e 475 milhões de euros de valorização».
A empresa prepara-se agora para arrancar com o Mega Plan, de investimento em data centres, começando pelo País Basco.