Sublinhando que “estamos numa fase de crescimento”, o presidente da RAR Imobiliária reuniu cerca de uma centena de convidados na Estufa Fria para, numa cerimónia com pompa e circunstância, apresentar publicamente o seu novo investimento no mercado residencial.
“Durante a crise adotámos uma postura de wait and see e de não lançar novos projetos, focando-nos antes na comercialização dos empreendimentos no Porto que tínhamos em carteira: o Edifício do Parque e o Edifício Monchique. E nesses anos conseguimos sempre resultados positivos acima do milhão de euros”, explicou o presidente da RAR Imobiliária, revelando que a empresa registou resultados de seis e quatro milhões de euros nos dois últimos exercícios, respetivamente.
17 novas moradias no Lumiar
Descrito como “um projeto de moradias destinadas a famílias consolidadas”, a Quinta do Paço Lumiar desenvolve-se numa área de 14.557 m² em plena zona de Quintas Históricas, e irá injetar no mercado 17 moradias em banda, das quais 12 na tipologia T3+1 e cinco na tipologia T4+1 e que se irão organizar perpendicularmente ao longo de um novo arruamento. Todas as casas terão piscina exterior e um pátio central que divide a zona social da privada, tendo previsto um prazo de construção de 18 meses.
Sobre a decisão de avançar com uma nova obra depois um interregno de quase oito anos desde o lançamento do Edifício do Parque, em Matosinhos, José António Teixeira disse estarem agora reunidas “um conjunto de razões mais que suficientes para avançarmos com o projeto”, afirmou. “A escassez de produto residencial para o segmento de mercado de gama alta” e o facto de “dentro da cidade existirem poucos condomínios de moradias” são, de acordo com o presidente da RAR, as principais razões para o lançamento deste condomínio que tem ainda como atrativos “a qualidade do projetista” e “uma excelente localização, fácil acesso ao centro da cidade e, ao mesmo tempo, perto de alguns dos melhores colégios de Lisboa, de um campo de golfe e de muitos outros equipamentos valorizados pelas famílias”.
Lembrando que “não é fácil entrar no mercado nestes tempos de crise”, o arquiteto Eduardo Souto Moura congratulou a decisão da RAR em avançar com este projeto, no qual “praticamente não tive oposição aos materiais e às soluções que propus, porque a empresa tem evidentemente uma maior preocupação com a qualidade dos seus projetos”. Apresentando sucintamente a sua proposta arquitetónica, o arquiteto premiado com o Pritzker deixou claro que a este não será um projeto que pretende romper em termos de design, desenvolvendo-se sim em torno do conceito da “casa-pátio” e com “uma grande aposta do verde, sobretudo ao nível das coberturas”.
Com o objetivo de promover este projeto, a RAR Imobiliária estará presente até domingo no SIL – Salão Imobiliária de Portugal