A informação foi avançada na imprensa europeia que, citando fonte oficial da M7, adianta que o novo parceiro para o mercado português é “uma sociedade gestora de investimento norte-americana fortemente capitalizada”, embora sem revelar o seu nome. Esta joint-venture estará focada na aquisição de ativos multi-let (isto é, com múltiplos inquilinos) e de elevado rendimento (high-yielding), localizados nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto, tendo definido um plano de investimentos de 250 milhões de euros.
O escritório lisboeta será liderado por Leonardo Peres, que transita da CBRE e que foi nomeado managing director da M7 Portugal, assumindo a responsabilidade pela aquisição e a gestão dos ativos portugueses, trabalhando em estreita ligação com o escritório londrino.
“Portugal está no radar de muitos investidores imobiliários devido à sua economia em melhoria e aos preços atrativos dos ativos”, disse o CEO da M7, Richard Croft. “Com a abertura do escritório de Lisboa, a M7 ganha um conhecimento do terreno que lhe permitirá encontrar as oportunidades de investimento num mercado onde é difícil criar escala. Temos já um pipeline saudável de potenciais investimentos, com os quais queremos construir um portfólio significativo composto por ativos geradores de rendimento”.
Criada em abril de 2009, a M7 especializou-se em imobiliário multi-let, contando hoje com uma equipa de 85 profissionais na Europa, distribuídos pelos escritórios no Reino Unido, Dinamarca, Holanda, França, Alemanha, Polónia e Portugal. A empresa é detida na sua totalidade por senior managers e tem sob gestão uma carteira composta por 370 ativos totalizando 2.700.000 m², no valor de mais de 1.300 milhões de euros.
A Oaktree Capital Management, Starwood Capital, H.I.G Capital, Goldman Sachs International, Bank of America Merrill Lynch, RBS, Deutsche Bank, and M&G Investments são alguns dos seus parceiros em joint-ventures.