A 16ª edição deste estudo anual, publicada este mês, mostra que Lisboa subiu 10 posições para o topo da lista, tendo em conta as perspetivas gerais do mercado. Os inquiridos para este relatório mencionam a qualidade de vida ou a “liderança positiva” da cidade como base da sua escolha pela capital portuguesa, que é hoje um destino afirmado para empresas, investidores ou turistas, numa altura em que a economia está a crescer.
Depois de Lisboa, surge na lista das cidades mais atrativas Berlim, seguida por Dublin, Madrid, Frankfurt, Amesterdão, Hamburgo, Helsínquia, Viena e Munique, que encerra o top 10. Deixam a lista Copenhaga, Estocolmo e Luxemburgo.
Responderam a este inquérito um total de 885 profissionais provenientes de 22 países europeus. 68% mostraram-se preocupados com a disponibilidade dos ativos na hora de investir na Europa no decorrer do próximo ano, o que mostra que se mantém a atratividade do imobiliário europeu a nível global, e 30% preveem conseguir retornos inferiores aos deste ano.
A instabilidade política internacional (nomeadamente a efetivação do Brexit) é preocupação para 80% dos inquiridos, mas continuam a mostrar-se confiantes em relação aos seus negócios para o próximo ano.