Lisboa: investimento português leva compras de casas na ARU a recorde de 3.057 milhões

Lisboa: investimento português leva compras de casas na ARU a recorde de 3.057 milhões
Fotografia de Christian Dubovan, Unsplash.

Em 2024, foram adquiridos cerca de 5.900 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, num total de 3.057 milhões de euros. Este valor representa um investimento recorde, traduzindo um crescimento de 38% face aos 2.218 milhões de euros registados no ano anterior. São os dados revelados, esta terça-feira, pela Confidencial Imobiliário.

Também em número de transações se verificou um aumento expressivo: 24% acima de 2023, quando tinham sido vendidos 4.750 imóveis na mesma área. De acordo com a CI, os compradores nacionais deram o maior contributo para este desempenho, adquirindo 4.325 imóveis no valor de 2.151 milhões de euros, mais 36% e 65%, respetivamente, face a 2023.

Nesse ano, os investidores domésticos tinham comprado 3.170 habitações no valor de 1.306 milhões de euros. O investimento estrangeiro manteve-se estável, registando-se 1.575 operações no valor de 906 milhões de euros investidos por compradores oriundos de 74 país. Em 2023, os estrangeiros adquiriram 1.580 imóveis no valor de 912 milhões de euros.

Assim, os portugueses fizeram 73% das compras de imóveis e 70% do montante investido, reforçando as quotas de 59% e 67%, respetivamente, assumidas em 2023. Já os estrangeiros geraram 27% das compras e 30% do montante, quando em 2023 tinham sido responsáveis por 33% das transações e 41% do capital investido.

Entre os estrangeiros, o mercado foi liderado pelos franceses e norte-americanos, seguidos pelos brasileiros, britânicos, alemães e chineses. No ano transato, os compradores franceses e os norte-americanos geraram, cada, 16% do montante investido pelos estrangeiros na compra de habitação na ARU de Lisboa.

Os brasileiros posicionaram-se como a terceira nacionalidade estrangeira mais ativa, com 11% do montante internacional, seguidos dos britânicos, com uma quota de 9%. Os alemães e chineses completam a lista dos compradores estrangeiros mais dinâmicos, gerando, respetivamente 5% e 4% do montante internacional.