O grupo Lionesa comprou um conjunto de seis edifícios devolutos na Rua do Cativo, no Porto, por 2 milhões. O grupo, que detém ativos como o Lionesa Business Hub, Balio e Livraria Lello, prevê construir um novo projeto turístico e cultural no local.
Os respetivos edifícios foram adquiridos com um projeto de habitação coletiva já aprovado pela Câmara Municipal do Porto, mas o futuro dos imóveis será outro, avançou Pedro Pinto ao Eco: «será entregue na Câmara um novo projeto» focado em comércio cultural e turismo, que deverá avançar «depois de 2025».
O grupo avançou que, na última versão do licenciamento aprovado pela Câmara do Porto, cujo titular é a empresa de engenharia do grupo, a Respalda, o projeto previa «unificar e ampliar os seis edifícios para construir habitação coletiva e comércio no piso térreo», num imóvel que «terá cinco pisos acima do solo e um piso subterrâneo», com 12 fogos e oito lugares de estacionamento.
Conforme documentação consultada pelo Eco, o ativo tem uma área de construção prevista de 2.265 metros quadrados. A Câmara do Porto referiu ao mesmo meio que o projeto de arquitetura «recolheu parecer favorável de todas as entidades consultadas», todavia no decorrer da obra a Respalda teria ainda de realizar uma «intervenção arqueológica, contemplando sondagens de avaliação prévia, acompanhamento em fase de obra e registo de edificado».
A Respalda teria ainda de apresentar uma «nota técnica ou relatório preliminar das sondagens prévias, com as medidas de minimização de impacte arqueológico a adotar em fase de obra».