Assumindo que o programa demorou a arrancar, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, acredita que «cresceu bem, e no dia do primeiro aniversário apresenta-se com cores bonitas e saudáveis, e percebe-se que vai crescer saudável», brincou durante a cerimónia de entrega de prémios às equipas de gestão dos três bancos comerciais que estão a fazer o financiamento destes projetos de investimento.
Para Abel Mascarenhas, presidente do IFRRU, «se dúvidas houve no arranque, e lembro até a tensão que havia até assinarmos o primeiro contrato - que, felizmente, nem foi em Lisboa nem no Porto, mas sim no Funchal - agora sabemos que o modelo funciona», cita o Público.
Lançado no âmbito do Portugal 2020, o IFRRU tem uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, gerando um investimento de cerca de 2.000 milhões de euros em reabilitação urbana. Este financiamento pode ser executado até 2023, mas Abel Mascarenhas acredita que se vai esgotar antes disso: «vamos atingir algumas metas antes do prazo que tínhamos inicialmente previsto. Acredito que em 2019 vai ser preciso alguns programas regionais reforçarem as verbas para este instrumento».
Até agora, foram financiados projetos através do IFRRU nos municípios de Águeda, Lousã, Silves, Aveiro, Trofa, Braga, Odemira, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Porto, Coimbra, Lisboa, Elvas, Faro e Funchal. 25 dos contratos assinados dizem respeito a projetos comerciais, 14 a habitação, 2 à área social e um para utilização coletiva.