Com cerca de 150.000 m² e 13 edifícios, este empreendimento conta com um conjunto diversificado de inquilinos, incluindo várias multinacionais no setor da saúde ou tecnologia, como a Google, Samsung, BMW, Johnson&Johnson, Sanofi, Oracle ou Cisco, muitas das quais já expandiram a sua presença no ativo desde o início da ocupação.
Segundo refere o fundo em comunicado, «este negócio oferece uma yield atrativa e potencial de crescimento de rendas a longo prazo, num contexto de forte procura por espaço entre os atuais e futuros ocupantes». Fontes de mercado próximas do processo apontaram à VI / IP uma yield em torno dos 7%.
No mesmo documento, Nick Weber, Founding Partner do Henderson Park, comenta que «Lisboa tem vindo a crescer como centro de negócios na Europa, atraindo grandes empresas internacionais, de várias indústrias como tecnologia e cuidados de saúde, e oferece uma elevada qualidade de vida para os seus trabalhadores».
E nota que «o Lagoas Park é sem dúvida um dos parques de escritórios líderes em Portugal, destacando-se pela sua escala, qualidade e impressionante conjunto de inquilinos (…) O desempenho do Lagoas Park na recente crise é uma prova da atratividade da sua localização e dos ativos».
«Temos a forte convicção que os ativos certos vão continuar com um desempenho superior e temos confiança nas perspetivas de futuro para o Lagoas Park e a sua capacidade de entregar rendimentos crescentes e retornos para os nossos investidores», acrescenta ainda este responsável.
De recordar que a Teixeira Duarte vendeu este ativo há cerca de dois anos, no âmbito de um processo de redução de endividamento, ao fundo europeu de private equity Kildare. O negócio ter-se-á fechado por cerca de 375 milhões de euros, segundo a Iberian Property.