Num encontro com a imprensa, o responsável avançou que, com o projeto Duque 70 63% vendido, a empresa tem em mãos cerca de 34.000 m² em construção este ano, num investimento total de 120 milhões de euros, entre os quais se destacam o projeto Valrio, em parceria com a Estoril Capital Partners, Marquês de Abrantes, Estoril Villas ou Marinha Prime, todos na zona da Grande Lisboa.
Por outro lado, estarão em desenvolvimento este ano cerca de 36.000 m², num investimento de 126 milhões de euros. Também em Lisboa, destaque para o projeto Alcântara Lofts (antigo Bingo), Pátio do Salema, junto ao Rossio, Outubro 293, na rua com o mesmo nome, ou Park West, na zona da Ameixoeira, direcionado para a classe média/alta. Alguns destes projetos dependem ainda da luz verde do licenciamento camarário.
Em 2019, a empresa vai alargar a sua atividade a outras zonas do país, como o Porto, Alentejo, Açores, Cascais ou Estoril, sem no entanto avançar mais sobre os novos projetos nestas regiões.
Five Stars, a aposta no short term rental
Uma das principais apostas da Habitat Invest este ano passa pela Five Stars, empresa especializada na operação de short term rental da holding, que vai passar a desenvolver toda a gestão deste e de outro tipo de ativos da empresa.
Segundo Pedro Vicente, muitos dos 500 novos apartamentos que estão em pipeline serão comercializados através da Five Stars, como o Marinha Prime, o Pátio do Salema, ou o Alcântara Lofts, que calcula ter um RevPar de 101 milhões de euros em 2019, e 80 unidades sob gestão – números «muito conservadores», segundo Pedro Vicente.
A aposta surge numa altura em que «o short term rental está saturado, e terá mais sucesso a oferta que for gerida profissionalmente», acredita o responsável.
A título de exemplo, o edifício 8 Building, junto ao Mercado da Ribeira, em Lisboa, é talvez o edifício mais emblemático que a empresa rem colocado no mercado do arrendamento de curta duração. Neste caso, a Five Stars oferece uma rentabilidade garantida de 4% a 5% aos investidores, maioritariamente estrangeiros.
Luís Corrêa de Barros, CEO da Habitat Invest, explica que «o short term rental tem ciclos diferentes do imobiliário, as cidades podem ficar 10, 15 ou 20 anos na moda, e por isso olhamos para este segmento com alguma tranquilidade».