Os números do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, aos quais o DV teve acesso, mostram que neste período foram atribuídas 915 Autorizações de Residência para Investimento, das quais 849 respeitantes à aquisição de bens imóveis, que representaram um investimento de 449,3 milhões de euros (menos 8,1% que no ano passado).
Só em agosto, o programa captou 57,3 milhões de euros, menos 26% que em igual período de 2019. A aquisição de imóveis diz respeito a 97 vistos e a um investimento de 50,1 milhões de euros (menos 34% que no ano passado).
Desde o início deste programa, em outubro de 2019, e até ao final de agosto, tinham sido concedidas 9.122 ARIs, num investimento total de 5.494 milhões de euros, dos quais 4.958 dizem respeito à compra de bens imóveis.
O setor imobiliário tem defendido o relançamento deste mecanismo para impulsionar a atração de investimento em tempo de pandemia. A APPII defende que este programa é vital para que tal aconteça, nomeadamente que não sigam avante as alterações legislativas anunciadas no final do ano passado, que previam o direcionamento exclusivo do programa para as regiões do interior do país. Especialmente numa altura em que aumenta a concorrência com outros países no que diz respeito à atração de investimento, necessária para a retoma do país.