Embora sem desvendar o valor envolvido nesta operação, de acordo com várias fontes de mercado poderemos estar a falar num negócio em torno dos 120 milhões de euros, não tendo sido ainda possível confirmar esta informação junto do vendedor.Recorde-se que, fundo britânico, liderado por Jacobs Lyon e Stephen Benson, adquiriu o fundo Maxirent e os seus ativos em setembro de 2019. E, no âmbito dessa operação, a Rivercrown comprou também a Refundos, a sociedade de gestão que o tinha a seu cargo.«Adquirimos a carteira do Maxirent pois identificámos a oportunidade de criar valor não só através do arrendamento, mas também através de outras ações que fomos desenvolvendo ao longo do tempo em que fomos proprietários», afirma Stephen Benson. E, apesar desta venda, «Portugal continua no nosso radar», garante o responsável em comunicado.A Vida Imobiliária sabe que esta operação envolve apenas os ativos de escritórios e serviços que integram a carteira do fundo, que somam 41.283 m² e incluem edifícios de referência como o Prime, o Edifício Cidade de Córdova e o Estrada de Alfragide 6, no Corredor Oeste, a Quinta da Francelha, e os números 7 e 27 da avenida Fontes Pereira de Melo e o Chagas 7, em Lisboa, além de um lote para promoção. A Rivercrown foi assessorada pela Uría Menendez, na parte legal, e pela CBRE.De fora do negócio do com investidor asiátco, e também do portfólio do fundo Maxirent, ficaram os restantes ativos que o integravam, que continuam na posse da Rivercrown. Para o efeito, a sociedade britânica celebrou um contrato de promessa de compra e venda com a Refundos no passado dia 22 de janeiro, adquirindo por cerca de 4,8 milhões os restantes ativos que integravam até aqui o portfólio do Maxirent, nomeadamente um edifício em Cascais, dois edifícios em Sintra, vários terrenos no Algarve, uma fração num imóvel em Lisboa e ainda outro ativo em Ourém. Esta operação deverá ser formalmente concluída até ao final do 1º trimestre.Conheçaaqui em detalhe os contornos desta operação.