Esta semana, a venda dos fundos de reestruturação da ECS entra na segunda fase, e a banca já escolheu os três investidores que avançam: a Davidson Kempner, Oaktree, e a joint venture da Cerberus e da Bain, avança a PropertyEU.
Durante esta segunda fase do processo de venda, os investidores deverão transformar as suas ofertas não vinculativas em propostas firmes. Existe ainda a possibilidade de os investidores se retirarem antes de formalizar uma proposta vinculativa.
Fontes consultadas pelo ECO afirmam que os investidores querem, primeiro, ter a certeza de que o negócio se vai mesmo concretizar, independentemente do valor final da transação, e ainda existem dúvidas de que isso aconteça, nomeadamente tendo em conta a distância de valores entre as propostas que estarão em cima da mesa atualmente: o preço de reserva dos bancos rondará os 1.000 milhões de euros, e as propostas não deverão ultrapassar os 950 milhões, segundo o jornal.
Em fevereiro deste ano, a ECS Capital colocou no mercado este conjunto de ativos, avaliados em cerca de 1.400 milhões de euros, que inclui cerca de 20 ativos, entre vários hotéis NAU e centros comerciais La Vie no Funchal, Guarda Porto ou Caldas da Rainha. A concretizar-se, este pode ser um dos maiores negócios de sempre em Portugal.
Entre os bancos expostos aos fundos da ECS estão o Novo Banco, o BCP ou a CGD. O Santander e a Oitante também detêm unidades de participação.
A Cerberus foi acompanhada neste processo pela CBRE e pela JLL. A Aura REE Portugal representou a Bain e a Oaktree.