Com um volume de intermediação na ordem dos 54 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, a multinacional alemã especializada na mediação de imóveis de luxo, recuperou níveis pré-pandemia. Para Juan-Galo Macià, CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, esta recuperação «mostra que o mercado de imobiliário de luxo conseguiu resistir aos desafios do último ano».
Em Portugal, a Engel & Völkers intermediou um total de 184 operações. Destas, 132 referem-se a operações de venda, o que representa um crescimento de 55,3% face ao mesmo período de 2020, e 52 foram operações no mercado de arrendamento premium (+116,7%). O preço médio das vendas situou-se acima dos 400 mil euros enquanto o arrendamento de luxo situou-se nos 1.517 euros mensais.
«Os números mostram que, apesar das limitações atuais, é possível continuar a crescer neste negócio. Saliento a forte subida nas operações de arrendamento premium, que demonstram o sucesso da nossa aposta na criação, em 2020, de um departamento totalmente dedicado a este segmento no Market Center de Lisboa. A subida nas operações de venda permite-nos estimar que podemos voltar a superar os 100 milhões de euros no final do ano, algo que conseguimos em 2019», comenta o CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra.
A nível mundial, o Grupo Engel & Völkers registou nestes primeiros seis meses cerca de 565,5 milhões de euros em receitas por comissões, o que representa um crescimento de 69% face ao primeiro semestre de 2020, onde se registaram 334,1 milhões de euros. Estes números foram alcançados graças a um volume de transações imobiliárias superior a 16 mil milhões de euros.
Na opinião de Sven Odia, CEO da Engel & Völkers AG «a pandemia fortaleceu o investimento em imóveis de qualidade e em alguns dos nossos mercados estratégicos verificamos um crescimento na faturação sem precedentes». Refere que «a procura no setor imobiliário é constante e existe uma crescente necessidade, entre os compradores nacionais e internacionais, de propriedades para investir a longo prazo que ofereçam um potencial de revalorização». Sendo que a procura de bens imobiliários ultrapassa em muito a oferta de habitação na maioria dos países e nos locais mais procurados, tanto de primeira como de segunda residência, os preços têm tido uma tendência ascendente, apesar da pandemia.