O centro comercial Dolce Vita Miraflores volta agora ao mercado por cerca de 5,3 milhões de euros, depois de duas tentativas de venda falhadas nos últimos dois anos.
Segundo o Negócios, o banco espanhol Abanca, credor hipotecário do centro comercial, tenta novamente vender o centro comercial, agora com um valor base de perto de metade da sua avaliação realizada há três anos pelo banco.
Na sequência da falência da Chamartín em 2015, o shopping ficou nas mãos do Abanca, a par de outros centros comerciais como o Dolce Vita Ovar, em Aveiro, ou o Central Park, em Oeiras. O banco pediu a insolvência das sociedades detentoras dos três centros comerciais. Dois dos centros foram vendidos no verão de 2019, e resta agora o Dolce Vita Miraflores.
O centro comercial foi colocado pela primeira vez no mercado em 2019. Em março de 2020, os interessados na compra do imóvel desistiram da operação por falta de garantia de financiamento, depois de se terem disposto a pagar 6,8 milhões de euros pelo centro comercial, acima dos 5,4 milhões de euros pedidos. Regressou então ao mercado pelo mesmo valor.
No início de 2020, apenas a Atena Equity Partners ofereceu uma proposta de 2,5 milhões de euros pelo centro comercial, rejeitada por ter sido considerada demasiado baixa.
Segundo cita o idealista/news, o Abanca reclama créditos de cerca de 35,5 milhões de euros ao Dolce Vita Miraflores.