Portugal foi reconhecido como “Economia do Ano 2025” pela revista britânica The Economist, que reconhece o desempenho económico do país, com destaque para o crescimento do PIB, inflação controlada e valorização dos mercados financeiros. A APPII considera que este reconhecimento “confirma a importância de manter políticas fiscais estáveis e atrativas, essenciais para consolidar a confiança dos investidores e sustentar o ciclo de crescimento económico”.
Entre os fatores apontados pela publicação está a chegada de residentes estrangeiros com poder de compra, atraídos por regimes fiscais competitivos. Estes incentivos têm impulsionado o investimento imobiliário e a reabilitação urbana, gerando emprego e dinamismo territorial.
A APPII considera que “num contexto em que algumas das principais economias europeias, como o Reino Unido e a Alemanha, enfrentam sinais de desaceleração, torna-se essencial que Portugal preserve o seu diferencial competitivo. A estabilidade e a otimização dos regimes fiscais para residentes e investidores estrangeiros são instrumentos estratégicos para compensar fragilidades externas, continuar a captar capital e talento e garantir a sustentabilidade do atual ciclo de crescimento”. Defende que esta estratégia "deve ser acompanhada por medidas eficazes de habitação e planeamento urbanístico, garantindo cidades equilibradas e qualidade de vida para todos”.
Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII, recorda em comunicado que “como temos vindo a dizer há vários anos, é essencial manter um quadro fiscal que continue a premiar a atração de capitais e talento estrangeiro, pois este atua como um contributo relevante para o crescimento económico e para a vitalidade do mercado nacional no seu todo, e como consequência para a evolução do mercado imobiliário”.
A associação “reafirma a sua disponibilidade para colaborar com Governo e entidades públicas e privadas na definição de um quadro regulatório que permita transformar esta distinção num desígnio estratégico: consolidar Portugal como um dos países mais atrativos da Europa para viver e investir”.