Com um curriculum marcado por uma passagem pela Neinor Homes e pela Lone Star, Juan Gomez Vega terá em mãos a tarefa de expandir a atividade da DFI nos países situados no sul da Europa, em concreto em Portuga e Espanha, onde já tem vindo a protagonizar investimentos. Na carteira de imóveis em gestão na Ibéria, DFI já possui dois ativos de escritórios no CBD de Lisboa e um conjunto de edifícios residenciais em arrendamento em Espanha, sendo que alguns deles foram investidos através da espanhola Elix Vintage Residencial Socimi.
Agora, «tendo já reunido um portfólio significativo em Espanha e Portugal, temos uma base sólida para expandir as nossas atividades em toda a região, onde vemos um potencial de valor significativo, que acreditamos que será ampliado pelo deslocamento do mercado no curto a médio prazo», assume o cofundador, sócio e coadministrador da DFI Gavin Neilan à Real Asset Media.
O portfólio na Ibéria é, na verdade, uma pequena parte da carteira de 2,4 mil milhões de euros gerida pela private equity alemã, que em meados do ano passado fechou o seu primeiro fundo, o DFI European Value-Add Fund, com cerca de 800 milhões de euros.
De salientar que apesar de ser hoje administrada de forma independente pelos seus sócios fundadores, a DFI faz parte de um grupo ainda maior, o Deutsche Finance Group, com sede em Munique, que possui mais de 6,5 bilhões de euros em ativos sob gestão.