O fundo Davidson Kempner Partners e o consórcio Bain/Cerberus já apresentaram as suas propostas vinculativas para a compra de um pacote de 30 ativos da ECS – Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco.
O Económico apurou que o DK Partners apresentou a melhor proposta, que ronda os 900 milhões de euros, e que está sujeita à verificação de algumas condições. Já o consórcio apresentou um valor de 850 milhões de euros. As propostas não são diretamente comparáveis, pois dependem de variáveis como a dimensão do possível financiamento, entre outros fatores.
Os bancos estão agora a analisar estas propostas, e na fase seguinte do processo vão tentar que os valores sejam revistos em alta ou que se excluam alguns desses ativos, cujo preço oferecido tenha sido considerado insuficiente. As propostas avaliam alguns dos ativos abaixo das avaliações de alguns bancos, segundo apurou o jornal.
Por um lado, o Novo Banco quer que se seja feita a venda da totalidade dos ativos, tendo registado a maioria das perdas, de 260 milhões de euros. Já o Millennium bcp defende a retirada dos ativos com valor oferecido abaixo do seu balanço.
Também a Caixa Geral de Depósitos está exposta aos fundos de reestruturação da ECS. O Santander e a Oitante também detêm unidades de participação nestes fundos.
Estas propostas vinculativas têm validade até outubro, prazo que pode ser prorrogado. A ideia é que a decisão seja tomada até ao final do ano, para que a operação possa ser fechada no início de 2022.