Com o objetivo de criar um veículo para deter e gerir ativos imobiliários, os CTT encontram-se em negociações com um investidor, não revelado, estando em causa 410 imóveis de retalho e logística avaliados em cerca de 134 milhões de euros, conforme comunicado à CMVM.
Como referido pela empresa em comunicado, citado pelo Eco, desses 410 imóveis de retalho e logística, 400 são parte do “Portefólio de Rendimento” composto pelas lojas, armazéns e centros de logística/distribuição dos CTT. Os outros 10 são parte do “Portefólio de Desenvolvimento”, imóveis localizados em áreas com potencial para projetos de desenvolvimento de uso misto.
No que à primeira carteira diz respeito, “Portefólio de Rendimento”, tem um valor contabilístico líquido de 110 milhões de euros e área bruta locável de 240 mil metros quadrados. Os imóveis pertencentes ao “Portefólio de Desenvolvimento”, estão avaliados em 24 milhões de euros.
Os CTT, nesta fase, pretendem constituir uma estrutura que maximize o valor do “Portefólio de Rendimento”, que será incorporado no novo veículo, sendo assim nomeado um gestor de ativos externo para gerir o veículo e procurar novos investidores que tomem uma posição minoritária, sendo que a operadora postal irá manter a sua posição maioritária.