No primeiro semestre deste ano, a Corum Investments captou mais de 600 milhões de euros junto dos seus aforradores europeus para investir em oportunidades no mercado imobiliário comercial europeu. O valor sob gestão dos fundos Corum subiu agora para 6.700 milhões de euros, 5.700 milhões de euros dizendo respeito a imobiliário.
A SCPI (Sociedade de Investimento Imobiliário) de origem francesa manteve assim «o elevado nível de captação de poupanças num período marcado pela inflação, subida de juros por parte dos bancos centrais e fraca rentabilidade oferecida pelos produtos de poupança tradicionais», refere a Corum em comunicado. Miguel Costa Santos, Country Manager da Corum Portugal, afirma que «assistimos a um crescente apetite por parte de cada vez mais investidores, tanto grandes investidores como pequenos aforradores, que procuram soluções de baixo risco mas que ofereçam retornos atrativos». E acrescenta que «na Corum procuramos a todo o momento gerar retorno para os nossos investidores, via dividendos, mas também através da valorização das participações de cada um».
Os fundos Corum Origin e Corum XL, disponibilizados em Portugal para pequenos aforradores, têm como objetivo alcançar rentabilidades de 6% e 5%, respetivamente. Esses objetivos têm sido conseguidos «fruto, em parte, da estratégia de diversificação tanto em termos setoriais como geográficos».
A Corum considera que o investimento em ativos imobiliários comerciais é «particularmente eficaz em momentos de inflação como o atual ao garantir proteção contra a perda de valor das poupanças já que as rendas cobradas são, direta ou indiretamente, indexadas ao índice de preços no consumidor. E também porque o contexto de subida de juros cria oportunidades de investimento que asseguram taxas de rentabilidade elevadas através das rendas pagas por arrendatários de qualidade».
A Corum tem atualmente no seu portfólio 200 propriedades em 17 países europeus, 15 deles em Portugal, e no Canadá, arrendadas a mais de 400 empresas, com uma taxa de ocupação de 96%. No primeiro semestre deste ano, reforçou os seus investimentos no imobiliário comercial com aquisições como a sede da RTL na Bélgica, por 33 milhões de euros; de um imóvel ocupado pela Henkel e pela Gi Group por 25 milhões de euros, ou dois edifícios em Basingstoke e Glasgow por 26,7 e 45 milhões de euros.