Os franceses da Corum Investments adquiriram um centro logístico em Ribeirão, vila e freguesia do município de Vila Nova de Famalicão, mediante um contrato de arrendamento a longo prazo assinado com a Olicargo.
Esta aquisição, realizada através do Corum Eurion, um fundo com certificação ESG, representa um investimento de cerca de 26 milhões de euros por parte da gestora.
A Corum Investments reforça assim a sua presença em Portugal, aumentando para 16 o número de edifícios comerciais detidos em Portugal. «É um investimento completamente alinhado com a nossa estratégia de procurar oportunidades que garantam retornos atrativos para os nossos investidores», assinala Miguel Costa Santos, Country Manager da Corum Portugal.
O novo ativo do Corum Eurion encontra-se arrendado à Olicargo e tem um contrato não renunciável de 19 anos, que permite à Corum oferecer, tendo em conta o preço de compra, uma rentabilidade inicial bruta de cerca de 8% indexada à inflação aos subscritores deste fundo disponibilizado no mercado nacional apenas para investidores profissionais.
O centro logístico tem uma área total do terreno de 67.000 metros quadrados, dos quais cerca de 34.000 de área coberta, contando ainda com áreas de frio positivo e negativo, 72 cais desnivelados e um pé direito de cerca de 13 metros. O ativo tem também estacionamento para 185 automóveis ligeiros e 36 pesados e encontra-se localizado numa zona industrial consolidada, a 30 minutos do Porto.
«Continuamos a diversificar o portfolio em Portugal, com a adição do segundo ativo logístico no país, um sector que tem beneficiado com o crescimento do e-commerce e onde esperamos crescimento de rendas devido à procura crescente e escassez de ativos no mercado» sublinha Miguel Valente Bento, gestor de investimentos da Corum para o Sul da Europa.
O responsável adianta que «trata-se de um edifício versátil de alto standard de qualidade (nomeadamente áreas de quente e frio, pé direito alto e 72 cais de descarga) originalmente construído para a Lidl, e que após várias remodelações, permite agora à Olicargo servir o Norte de Portugal».