A Bizau Capital Partners comprou o edifício Malhoa 17, em Lisboa. Este edifício de escritórios tem cerca de 3.800 metros quadrados, distribuídos por 5 pisos.
Francisco Carmona, Executive Director da Bizau Capital Partners, comenta em comunicado de imprensa que «a concretização da aquisição deste ativo, surge na sequência da apresentação desta oportunidade de negócio através da mediação da Savills. Através desta parceria, identificou-se a melhor solução em termos de lay out, para a ocupação deste edifício de escritórios, assim como a definição do projeto e desenho da solução mais eficiente de fit-out e de certificação BREEAM In-Use. O devido enquadramento de custos foi determinante para a criação das condições de atratividade e conforto para abraçarmos este negócio, que irá deixar mais uma vez, a marca do nosso ADN Bizau: ‘Business as unusual’ na implementação de estratégias de investimento Value Add, ou seja reabilitar e transformar um edifício devoluto e sem qualquer utilização há varios anos, num ativo de rendimento numa zona próxima à CBD».
O departamento de Offices Investment da Savills foi responsável por esta operação de venda. Frederico Leitão de Sousa, Head of Offices da Savills, destaca que «a concretização desta operação não teria sido possível sem a abordagem eficiente, pragmática e célere da Bizau, que confirmou a nossa visão da operação proposta abstraindo-se do contexto de retração significativa no investimento no segmento de escritórios que tem prevalecido desde a pandemia. Esta aquisição mostra-nos que a excelente performance do mercado ocupacional impacta positivamente o mercado de investimento».
A consultora explica que «esta operação evidencia que, embora o mercado de investimento em escritórios enfrente desafios substanciais desde a pandemia, resultando numa significativa redução do capital alocado a este segmento, o cenário começa agora a mostrar sinais de recuperação, apesar de ainda não se ter refletido diretamente no número de transações efetuadas». E aponta que Lisboa, em contraste com outras cidades europeias, «registou no primeiro semestre de 2024 uma ocupação de escritórios 40% superior à média dos últimos cinco anos, confirmando o dinamismo e maturidade deste setor na capital».
A Savills acrescenta ainda que «os elevados níveis de pré-arrendamento sublinham a resiliência do mercado ocupacional, evidenciando que as empresas estão cada vez mais conscientes de que, para garantir espaços de escritório de qualidade, alinhados com os mais rigorosos critérios ESG, é necessário um planeamento antecipado para assegurar a sua disponibilidade».
Além da transação do edifício, a Savills foi também responsável pelos serviços de Sustainability Consultancy, BREEAM Refurbishment e Fit Out Assessment através do seu departamento de ESG & Sustainability, e ainda pelo desenvolvimento do projeto de reabilitação do edifício, pelo fit out dos escritórios e pelo processo de change management através do seu departamento de BPC & Architecture.
Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills, comenta também que «é gratificante poder dar uma nova vida a um edifício que esteve sem utilização durante vários anos. O desenvolvimento deste tipo de projetos de reabilitação, oferece-nos a oportunidade única de não só recuperar um espaço físico, mas também de o adaptar às exigências contemporâneas do mercado, garantindo que este cumpre os mais elevados padrões de sustentabilidade e funcionalidade».