Estas unidades fazem parte de uma operação pan-europeia avaliada em 500 milhões de euros, que engloba um total de 42 ativos. As outras 27 unidades estão distribuídas por França e Itália. No seu conjunto, estes espaços somam uma superfície superior a 400.000 m2 e encontram-se hoje totalmente arrendados a empresas de distribuição de produtos de bricolage, como a Leroy Merlin e a Bricoman.
Esta é uma operação do tipo sale&lease back pelo que Bartipart e Covea (que também participou na operação de aquisição) poderão contar com a ocupação dos atuais inquilinos que fazem parte do grupo Adeo. O acordo também estabelece que Adeo ficará «com 20% da estrutura recém-criada para esta aquisição», lê-se em comunicado.
Para a Batipart, «este negócio constitui um marco na expansão do portfólio de propriedades na Europa», sublinha Nicolas Ruggieri, presidente da Batipart Immobilier Europe, e é o resultado de mais de um ano de negociações. É agora num «contexto difícil» marcado pela pandemia que Adeo e Batipart a veem concluída. No entanto, a atual conjuntura só veio provar a resiliência deste segmento imobiliário, ressalvam as empresas no documento.
«A partir de agora, as nossas equipas poderão trabalhar com Adeo e com as suas marcas de forma a gerir estes ativos o melhor possível no longo prazo, o que é uma perspetiva de partilha importante para ambos os grupos», acrescenta Nicolas Ruggieri.
Nesta operação, gestora Batipart contou com o apoio de Cheuvreux e com os gabinetes de advogacia De Pardieu Brocas Maffei e Elvinger Hoss Prussen. Por sua vez, Adeo foi assessorada por Wargny-Katz, pelos gabinetes de advogados Gide Loyrette Nouel, Arendt & Medernach e Herbert Smith Freehills e ainda por Natixis Parceiros Imobiliários.
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