De acordo com uma fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a alteração legislativa prevista «não é uma prioridade neste momento» e não terá efeitos até ao fim do ano, cita o Dinheiro Vivo.
Está em causa uma proposta que acaba com a possibilidade de obtenção de “vistos gold” com a aquisição de imóveis nas cidades de Lisboa e no Porto, além das Comunidades Intermunicipais do Litoral, com o objetivo de canalizar o investimento para os territórios do interior e para as regiões autónomas.
De recordar que em fevereiro o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, explicou que as novas regras dos vistos só entrariam em vigor no início de 2021, para que a alteração não tivesse impacto nos negócios em curso.
Este mecanismo poderá ser importante para o setor imobiliário em particular e para a economia no geral, num contexto de paralisação da atividade por causa da pandemia de Covid-19. É o que têm defendido vários agentes do mercado, como a APEMIP, a APR ou a APPII, entre outros profissionais.