São já três as tentativas de venda falhadas. O credor hipotecário do Dolce Vita Miraflores, o banco espanhol Abanca, rejeitou as duas últimas propostas que recebeu, abaixo do valor mínimo fixado.
Segundo o Negócios, o prazo para apresentação de propostas de compra do centro comercial terminou a 28 de maio com duas ofertas de 2,8 milhões de euros da private equity portuguesa Atena e de 2,4 milhões de euros da White Sand Capital Portugal. O banco terá agora de decidir se o ativo entra no seu balanço ou se continuará à venda, cita o idealista/news.
O Dolce Vita Miraflores, o primeiro da marca em Portugal, tem um total de 6.000 metros quadrados de ABL e parque de estacionamento para 300 viaturas. Representa uma dívida de cerca de 36 milhões de euros.
Na sequência da falência da Chamartín em 2015, o shopping ficou nas mãos do Abanca, a par de outros centros comerciais como o Dolce Vita Ovar, em Aveiro, ou o Central Park, em Oeiras. O banco pediu a insolvência das sociedades detentoras dos três centros comerciais. Dois dos centros foram vendidos no verão de 2019, e resta agora o Dolce Vita Miraflores.
De recordar que o centro comercial foi colocado pela primeira vez no mercado em 2019. Em março de 2020, os interessados na compra do imóvel desistiram da operação por falta de garantia de financiamento, depois de se terem disposto a pagar 6,8 milhões de euros pelo centro comercial, acima dos 5,4 milhões de euros pedidos. Regressou então ao mercado pelo mesmo valor.
No início de 2020, apenas a Atena Equity Partners ofereceu uma proposta de 2,5 milhões de euros pelo centro comercial, rejeitada por ter sido considerada demasiado baixa.