Os números são do recente estudo Global Powers of Construction, da Deloitte, que analisa a indústria mundial de construção e examina as estratégias e o desempenho das principais empresas em 2018.
O relatório mostra que, paralelamente à subida das receitas, a capitalização total do mercado decresceu 12%.
No ano passado, as empresas chinesas continuaram a dominar o top 100 do ranking no que diz respeito às receitas, muito devido à dimensão do mercado no país. Japão, Coreia do Sul, EUA, França e Espanha também têm presença significativa no ranking. A Mota-Engil é a única empresa portuguesa que integra esta lista, na 74ª posição, com receitas acima dos 3.000 milhões de dólares no final do ano, um crescimento de 14% face ao ano anterior, acima da média.
A Deloitte prevê que até 2022 a economia global cresça entre os 2,5% e os 3% ao ano. A construção deverá crescer 3,6% e as receitas deverão somar os 15 biliões de dólares até 2025.
João Paulo Domingos, Partner da Deloitte e líder da indústria de Energy, Resources & Industrials, comenta em comunicado que «muitas empresas da indústria de construção continuam a diversificar o seu portefólio de serviços para alcançar um crescimento sustentável e para aumentar as margens provenientes dos projetos de construção».
Por outro lado, salienta, «a indústria tem um conjunto de desafios para aumentar a sua produtividade. O recurso a soluções tecnológicas, como a integração de soluções cloud-based collaboration, robotics, wearbale technology e de inteligência artificial, realidade aumentada e virtual vai permitir ao setor melhorar significativamente os seus índices de produtividade nos projetos de construção».