DHL ocupa armazém de 4.400 m² no parque logístico do Montijo

imagem ilustrativa
O Logispark Montijo é propriedade da CBRE Investment Management

A DHL arrendou uma nave logística de 4.400 metros quadrados no Logispark Montijo, um imóvel propriedade da CBRE Investment Management.

Este ativo logístico situa-se na zona sul do Montijo, junto ao nó da autoestrada A33. Tem um pé direito de 10,5 metros e a DHL vai ocupar a sua totalidade. Os 4.400 metros quadrados incluem 3.630 metros quadrados de armazém e 770 metros quadrados de escritórios, distribuídos por 3 pisos e 3 cais de carga, com estacionamento para pesados e ligeiros.

A equipa de Markets I&L da JLL mediou este arrendamento. Explica que, além de requisitos específicos de uma empresa de transporte logístico, a DHL procurava um ativo que reunisse alguns critérios ao nível do ESG. «Nesse contexto, a JLL encontrou no Logispark um imóvel com certificação BREEAM, que inclui assets como painéis fotovoltaicos e pontos de carregamento elétrico».

Mariana Rosa, Head of Markets Advisory na JLL, explica que «a verdade é que temos registado nos últimos tempos uma elevada e consistente procura na zona do Montijo. No entanto, esta área ainda regista pouca oferta e as opções de qualidade são limitadas. Esta nave logística no Logispark reúne todas as condições necessárias para uma empresa de transporte logístico como a DHL, em especial num contexto em que o e-commerce não parece vir a abrandar».

Alvaro Basterrechea, Director of Logistics and Industrial Iberia at CBRE IM, comenta que «com esta transação, podemos voltar a 100% de ocupação em todos os nossos ativos em Portugal. Continuamos a responder às necessidades de empresas como a DHL, que exigem localizações estratégicas e ativos com altos padrões ESG», completa.

É mais uma operação que, segundo a JLL, segue em linha com os resultados do mercado de industrial e logística apresentados no primeiro trimestre do ano, nomeadamente no relatório Market Pulse. Neste segmento de mercado, a área ocupada mais que duplicou os resultados de iguais períodos dos últimos dois anos. Este acréscimo já era previsto, uma vez que existe uma procura muito ativa que não se tem materializado apenas por falta de espaço adequado, de acordo com a consultora.