O anúncio foi feito esta semana pela empresa, segundo a qual esta oportunidade «enquadra-se na estratégia de aumento do número de unidades em exploração do negócio de hotelaria da Sonae Capital, permitindo desenvolver efeitos de rede na operação. Ao mesmo tempo, permitirá à Sonae Capital iniciar a sua presença na cidade de Lisboa, o maior destino turístico de Portugal, através de uma operação localizada numa zona central e de elevado potencial», pode ler-se em comunicado.
De recordar que o edifício da estação de Santa Apolónia vai ter uma unidade de 4 estrelas num total de cerca de 9.000 m² e 120 quartos. O hotel deverá abrir no primeiro semestre de 2021. Será resultado de um investimento de cerca de 12 milhões de euros, e prevê um período de subconcessão de 35 anos, sendo os dois primeiros anos isentos de rendas.
Em outubro do ano passado Miguel Gil Mata, CEO da Sonae Capital, já tinha avançado ao DV que a empresa tinha vencido esta concessão mas, à data, existia ainda «um conjunto de obstáculos» a ultrapassar e «diversos crivos e formalidades» para que o projeto fosse certo.
Neste momento, a Sonae Capital tem 5 unidades hoteleiras em exploração, três no Porto (Porto Palácio Hotel, The House Ribeira Hotel e The Artist Porto Hotel & Bistro) e duas em Tróia (Aqualuz Tróia e Tróia Residence). «A nova unidade permitirá explorar sinergias entre as várias unidades e destinos, respondendo de forma ainda mais eficaz aos seus clientes que pretendam explorar as duas principais cidades do País e beneficiar de um destino de praia e congressos único como é o caso de Tróia», diz a empresa.