Proveitos totais do alojamento turístico sobem 12% em setembro

Proveitos totais do alojamento turístico sobem 12% em setembro
Fotografia de Freepik.

De acordo com as estatísticas da atividade turística divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em setembro, o setor do alojamento turístico registou 3,3 milhões de hóspedes (+2,8%) e 8,4 milhões de dormidas (+2,4%). Os proveitos totais aumentaram 12% em setembro e os de aposento cresceram 12,7%, em termos homólogos, para 796 e 623,8 milhões de euros, respetivamente.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (29,4% dos proveitos totais e 30,8% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (28,1% e 27,2%, respetivamente) e do Norte (16,2% e 16,7%, pela mesma ordem). Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem na RA Açores (+21,3% nos proveitos totais e +21,6% nos de aposento) e na RA Madeira (+15,1% e +17,9%, respetivamente)

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 96,5 euros (+9,6%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 138,4 euros (+9,1%). O crescimento destes indicadores voltou a acelerar, depois de três meses consecutivos de abrandamento. O ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa (182,3 euros) e no Algarve (144,2 euros).

O município de Lisboa concentrou 17,7% do total de dormidas (7,7% do total de dormidas de residentes e 21,5% de não residentes), registando um acréscimo de 1,8% (-9,6% nos residentes e +3,6% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em setembro, Ponta Delgada (2,1% do total) destacou-se com o maior crescimento (+8,1%).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 3,5 milhões de hóspedes e 9,2 milhões de dormidas em setembro, refletindo crescimentos de 2,5% e 2,2%, respetivamente. As dormidas de residentes diminuíram 0,6% e as de não residentes cresceram 3,5%.