No período acumulado de janeiro a fevereiro, as dormidas atingiram 7,7 milhões e registaram um crescimento de 3,3% (+0,3% nos residentes e +4,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,2% nos proveitos totais e de 10,8% nos de aposento.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo facto de 2024 se tratar de um ano bissexto e, como tal, o mês de fevereiro deste ano ter 29 dias, mais um que em 2023.
No mês de fevereiro, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes (+7,0%) e 4,3 milhões de dormidas (+6,4%), gerando 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13,0%) e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 37,8 euros (+4,5%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6,0%). O ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa (107,8 euros) e na RA Madeira (85,6 euros). Em fevereiro, o município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas (12,1% do total de dormidas de residentes e 30,3% de não residentes).
Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas em fevereiro, destacaram-se Lisboa e Porto, com crescimentos de 8,3 e 10,5%, respetivamente.
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 1,8 milhões de hóspedes e 4,6 milhões de dormidas em fevereiro, correspondendo a crescimentos de 6,6% e 5,8%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 2,7% e as de não residentes cresceram 7,4%.