Os proveitos totais e os proveitos de aposento do alojamento turístico subiram 11,0% até novembro, em termos homólogos, para 6.355,6 e 4.905,6 milhões de euros, respetivamente, segundo as estatísticas divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No acumulado de janeiro a novembro, as dormidas registaram um crescimento de 4,1%, atingindo 76,1 milhões, dando origem a aumentos de 11,0% nos proveitos totais e nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, tendo as de residentes registado um crescimento inferior (+2,5%).
Considerando apenas o mês de novembro, o setor do alojamento turístico registou 2,2 milhões de hóspedes (+14,0%) e 5,0 milhões de dormidas (+9,8%), gerando 385,9 milhões de euros de proveitos totais e 285,3 milhões de euros de proveitos de aposento (+16,7% em ambos).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 48,0 euros (+11,3%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 98,0 euros (+6,8%). O ADR atingiu o valor mais elevado na Grande Lisboa (138,7 euros), seguindo-se a RA Madeira (98,5 euros) e o Norte (86,5 euros).
O município de Lisboa concentrou 23,5% do total de dormidas, registando um acréscimo de 3,6% (+8,9% nos residentes e +2,7% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em novembro, Ponta Delgada (1,7% do total) e Porto (8,9% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+16,7% e +16,3%, respetivamente).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento registaram-se 2,3 milhões de hóspedes e 5,3 milhões de dormidas em novembro, refletindo crescimentos de 14,1% e 10,2%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 21,5% e as de não residentes cresceram 5,2%.