Proveitos da atividade turística até outubro superaram total de 2022

Proveitos da atividade turística até outubro superaram total de 2022
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Entre janeiro e outubro, as dormidas cresceram 11,0% (+1,6% nos residentes e +15,6% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 20,8% nos proveitos totais e 22,1% nos relativos a aposento. Os proveitos acumulados até outubro ultrapassaram já o total anual de 2022, o que reflete a evolução da procura e dos preços dos serviços prestados, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste período, os proveitos totais atingiram 5,4 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 4,2 mil milhões de euros. Comparando com igual período de 2019, continuaram a observar-se aumentos mais expressivos, +39,9% e +42,7%, respetivamente.

Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 26,3 milhões de hóspedes (+13,7%) e 68,5 milhões de dormidas (+11,0%), até outubro, de acordo com o INE. As dormidas de residentes aumentaram 1,6% e as de não residentes cresceram 15,6%. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 9,5% (+10,5% nos residentes e +9,1% nos não residentes). A estada média (2,60 noites) diminuiu 2,4% face ao mesmo período de 2022.

2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas em outubro

No mês de outubro, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes (+8,7%) 3 e 7,4 milhões de dormidas (+8,5%), gerando 584,2 milhões de euros de proveitos totais (+17,4%) e 441,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+18,8%). Comparando com outubro de 2019, continuam a registar-se aumentos mais expressivos, 49,4% nos proveitos totais e 52,2% nos relativos a aposento.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 69,6 euros (+14,1%; +38,6% face a 2019) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 111,6 euros (+11,0%; +32,4% em relação a 2019). O ADR atingiu o valor mais elevado na AM Lisboa (151,0 euros), seguindo-se o Norte (111,5 euros), o Alentejo (98,5 euros) e a RA Madeira (97,7 euros).

Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, destaca-se Albufeira (quota de 11,1%), que superou os níveis de 2019 (+1,0%), pela primeira vez desde o início da pandemia, registando aumentos, quer de residentes (+2,8%) quer de não residentes (+0,8%).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 28,7 milhões de hóspedes e 76,0 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a outubro de 2023, correspondendo a crescimentos de 13,1% e 10,7%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 9,0% (+7,4% nos residentes e +9,8% nos não residentes).