Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, salienta em novembro, «tradicionalmente um mês de fraco desempenho da hotelaria, eventos que tiveram um forte impacto nos destinos turísticos. No caso de Lisboa, a realização do Web Summit provocou uma subida em todos os indicadores, com especial destaque para a taxa de ocupação. Nos Açores, a realização do 28º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo da AHP resultou numa boa performance na taxa de ocupação quarto e na estada média. Também em Coimbra a realização de eventos ligados ao setor da saúde e, no Grande Porto, a maratona EDP, levaram a uma franca melhoria nos indicadores operacionais». E nota que «em todo o caso – adianta a responsável – o mês de novembro confirma a tendência de crescimento que se verificou em todos os meses do ano de 2016, o que irá confirmar o resultado muito positivo para a hotelaria no ano transato».
O relatório mensal elaborado pela AHP mostra que a taxa de ocupação por quarto atingiu os 58% a nível nacional em novembro, mais 6,5% que em novembro do ano anterior. Todas as categorias cresceram, mas as unidades de 3 estrelas destacaram-se com um crescimento homólogo de 8%.
A Madeira, Lisboa e o Grande Porto registaram as taxas de ocupação mais elevadas, de 78%, 71% e 65%, respetivamente. Paralelamente, o preço médio por quarto ocupado e o RevPar registaram aumentos de 12,7% e 26,9%, respetivamente. Lisboa teve o RevPar mais elevado, acima dos 67 euros, seguida pela Madeira e pelo Grande Porto.
Já a receita média por turista no hotel registou um aumento de 12,2%, acompanhada por um crescimento de 4,4% na estada média, que se fixou nos 1,91 dias a nível nacional. A receita total por quarto disponível cresceu 23,7%, fixando-se nos 59 euros.