A Costa Boal Family Estates, que conta com produção vínica no Douro, em Trás-os-Montes e em Estremoz, anunciou a sua entrada no mercado do enoturismo com a aquisição da Quinta de Arufe, em Favaios, Alijó.
Este projeto prevê a construção de uma unidade turística de nicho, num cenário idílico rodeado por cinco hectares de vinha, de acordo com o Expresso. A nova unidade representa um investimento na ordem dos 3,5 milhões de euros. As obras de construção vão arrancar ainda este ano e deverão estar concluídas em 24 meses, com a abertura prevista para o início de 2026.
O projeto da Costa Boal Family Estates iniciou-se com a aquisição da Quinta de Arufe onde se destaca um edifício de 1920, atualmente em ruínas, que dará origem a um hotel de quatro estrelas, com 16 quartos temáticos, cada um batizado com o nome de uma casta de vinho. Além da acomodação de luxo, a nova unidade contará com uma sala de provas, uma horta biológica e um restaurante panorâmico.
Situado junto à Estrada Nacional 322, o empreendimento pretende promover a ruralidade e a cultura da freguesia do Douro, integrando-se harmoniosamente na paisagem e na vida local. Para além do alojamento e restauração, o projeto inclui a produção de vinho a partir das vinhas da propriedade e a construção de uma nova adega, reforçando o compromisso da Costa Boal Family Estates com a excelência e a tradição vinícola da região.
A sustentabilidade é também uma premissa do empreendimento com o qual a Costa Boal pretende «promover o contacto direto com a natureza e o Douro, num ambiente familiar e intimista, onde reinem a calma e a tranquilidade, mantendo a aposta em produção de vinhos únicos», refere-se no comunicado, citado pelo mesmo meio.
«Neste local, os hóspedes terão oportunidade de conhecer as várias atividades agrícolas da região, como as vindimas e o pisar das uvas nos lagares, e envolverem-se nas mesmas, absorvendo, desta forma, toda a cultura de uma das mais notáveis regiões portuguesas», adianta António Boal, responsável pela Costa Boal Family Estates, acrescentando que «queremos potenciar ao máximo o rendimento da exploração da propriedade, aproveitando as características naturais e a sua localização privilegiada».