Entre abril e junho deste ano terão sido vendidos 33.350 fogos em Portugal Continental, estima a Confidencial Imobiliário. Este volume de transações representa um aumento de 4,9% face ao trimestre anterior, quando se contabilizaram 31.800 fogos transacionados. Cerca de 88,0% das vendas dizem respeito a fogos usados e os restantes 12,0% a fogos novos.
As projeções da Confidencial Imobiliário são elaboradas a partir das transações de habitação reportadas ao SIR-Sistema de Informação Residencial, as quais se baseiam nos Contratos-Promessa de Compra e Venda (CPCV) realizados com intervenção de empresas de mediação imobiliária.
Sem prejuízo da sua magnitude, a variação positiva agora registada contrasta com o comportamento do 1º trimestre do ano, quando as transações reduziram 3,1% em termos trimestrais, e coloca as vendas de habitação em terreno positivo pela primeira vez em mais de dois anos.
Recorde-se que, após o pico de 44.200 transações registadas no último trimestre de 2021, o mercado perdeu ritmo até ao início de 2023, iniciando a partir daí uma trajetória em que as vendas tenderam a estabilizar. O 1º trimestre deste ano voltou a pressionar a atividade, com uma quebra de 3,1%, comportamento que o 2º trimestre inverteu.
Apesar da recuperação sinalizada neste período, em virtude deste percurso mais recente, o nível de atividade do mercado residencial equipara, agora, ao do início do ano passado, quando foram vendidos 33.200 fogos.
De acordo com o SIR, as vendas de habitação realizadas no 2º trimestre fizeram-se por um preço médio de 2.512 euros por metro quadrado. No segmento de usados, o preço médio de venda foi de 2.325 euros por metro quadrado, enquanto na habitação nova, as transações registaram um valor médio de 3.813 euros por metro quadrado.