O valor mediano de avaliação bancária na habitação fixou-se nos 1.536 euros por metro quadrado em outubro, uma descida de 5 euros (-0,3%) face ao mês anterior. Ainda assim, trata-se de uma subida homóloga de 8,2%, acima da variação de 7,8% registada em setembro.
De acordo com os números agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, foi a região Centro que registou o aumento mais expressivo do valor mediano de avaliação face ao mês anterior, que ainda assim não foi além dos 0,7%. A Madeira registou a maior descida, de -2,3%.
A Madeira registou a maior subida homóloga, de 19,6%. O Algarve registou a menos intensa, de 6,1%.
No período em questão, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Madeira e o Alentejo Litoral registaram valores de avaliação bancária 37%, 32%, 11,5% e 10%, respetivamente, superiores à mediana do país. Alto Tâmega, Beiras e Serra da Estrela e Terras de Trás-os-Montes registaram valores cerca de 50% abaixo da mediana do país.
Neste mês, o valor mediano de avaliação dos apartamentos fixou-se nos 1.701 euros por metro quadrado, uma descida mensal de -0,4%, e homóloga de 7,6%, face a outubro do ano passado. Os valores mais altos registaram-se no Algarve, com 2.106 euros, e na Área Metropolitana de Lisboa, com 2.025 euros. O Alentejo tem o valor dos apartamentos mais baixo, de 1.155 euros.
No entanto, é a Madeira que se volta a destacar com o crescimento homólogo mais expressivo do país, de 23,3%, ao passo que os Açores registaram o menor aumento, de 5,3%.
Quanto às moradias, o valor mediano de avaliação bancária atingiu os 1.200 euros em outubro, um ligeiro aumento de 0,2% face a setembro, e mais 5,1% face a outubro de 2022.
Os valores mais elevados voltam a praticar-se no Algarve, nos 2.130 euros, e na Área Metropolitana de Lisboa, com 2.083 euros. O Centro e o Alentejo registaram os valores mais baixos, de 985 e 1.019 euros.
A Madeira registou a maior subida homóloga dos valores de 15,1%. Nenhuma região registou descidas homólogas.
Em outubro, segundo o INE, foram feitas 26.900 avaliações bancárias de habitação, mais 7,8% que em setembro, e mais 4,9% que em outubro do ano passado.