As rendas da habitação continuaram a subir no 3º trimestre de 2024. Os dados provisórios agora publicados pelo INE mostram que a renda mediana dos 23.684 novos contratos de arrendamento firmados nesse período atingiu os 8 euros por metro quadrado, uma subida homóloga de 10,7%, ainda assim inferior ao aumento de 11,1% registado no trimestre anterior.
As rendas mais altas do país continuam a registar-se na Grande Lisboa, onde o valor por metro quadrado ultrapassa os 13,50 euros. Na Madeira, este valor atinge os 10,66 euros, na Península de Setúbal 10,18 euros, na Área Metropolitana do Porto 9 euros, no Alentejo Litoral 8,82 euros e no Algarve 8,81 euros.
No trimestre em análise, registou-se um aumento da renda mediana dos novos contratos nos 24 municípios com mais de 100.000 habitantes, com destaque para o Funchal (25,9%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,18 euros por metro quadrado), embora com uma taxa de variação homóloga (3,0%) inferior à nacional (10,7%).
No entanto, a renda mediana desceu, em termos homólogos, em algumas regiões do país, nomeadamente Terras de Trás-os-Montes (-7,7%), Alentejo Central (-3,4%), Região Autónoma dos Açores (-3,0%) e Baixo Alentejo (-1,8%).
Neste 3º trimestre, o número de novos contratos de arrendamento desceu 5% comparativamente com igual trimestre de 2023. 10 dos 24 municípios com mais de 100.000 habitantes registaram taxas de variação homólogas do número de novos contratos acima da média nacional, nomeadamente Barcelos, Seixal ou Vila Nova de Famalicão, com variações de 9,7%, 7,6% e 4,6%, respetivamente.