Tratam-se de imóveis arrendados pela Câmara Municipal de Lisboa à SS no ano passado (com direito de compra), que deverão voltar a ter o seu uso original de habitação, no âmbito do Programa de Reconversão de Edifícios da Segurança Social.
O nº 102 da Avenida da República é exemplo disso. Foi originalmente planeado para ter uma habitação por andar, e teve posteriormente uso de escritórios durante vários anos. Vai agora dar origem a três fogos por piso, num total de 21 T2 e T3. Os primeiros apartamentos deverão estar prontos daqui a um ano.
Durante uma visita às obras, a vereadora da Habitação, Paula Marques, explicou que um outro edifício começa a ser intervencionado na próxima semana, e que em setembro «irá a reunião de câmara a adjudicação dos edifícios em falta», cita o Público, à exceção de um edifício para residência de estudantes na Alameda D. Afonso Henriques.
Segundo o jornal, a CML fica proprietária destes 11 prédios por 57,2 milhões de euros. A compra será comparticipada a 40% pelo Estado através do programa 1º Direito, pelo que a CML vai desembolsar 34 milhões de euros, aos quais se soma um investimento de 23 milhões de euros nas obras.
Serão criados 250 fogos no total, que integram o PRA da câmara a partir do ano que vem. Deverão ficar prontos em 2020 os trabalhos nos edifícios Av. República, 102; Av. República, 4; Campo Grande, 6 e Av. Visconde de Valmor, 48.