Prédios em Lisboa ficaram 34% mais caros num ano

Prédios em Lisboa ficaram 34% mais caros num ano

Estes números são agora divulgados pela Confidencial Imobiliário e dizem respeito ao território coberto pelo SIR Reabilitação Urbana, que abrange 17 freguesias centrais de Lisboa.

Campolide é a freguesia onde este tipo de edifícios são mais caros, com as transações a registar um preço médio de venda de 4.246 euros/m², seguida por Belém, com um valor de 4.071 euros/m². Santo António, Santa Maria Maior e Estrela registam preços entre os 3.000 e os 3.900 euros/m² no período analisado.

O aumento de preços foi transversal a quase todas as freguesias, segundo a Ci, que destaca Alvalade, que atingiu os 2.542 euros/m², e Alcântara, com um valor de 2.394 euros/m², valores que comparam com os menos de 1.000 euros/m² a que ambas as freguesias transacionavam este tipo de ativos um ano antes.

Santo António, Arroios, Avenidas Novas, Santa Maria Maior e Estrela são os principais destinos de investimento, representando 14% a 9% das vendas de prédios desta dimensão nestes 12 meses. Areeiro, Alvalade, Penha de França, Ajuda e Campolide, com quotas de apenas 2% a 6% do total, são os novos pontos de interesse, com os maiores crescimentos na transação destes ativos até ao 2º trimestre deste ano, com aumentos de mais de 50%.

De destacar que, a nível geral, o número de vendas de prédios com mais de 500 metros quadrados recuou 9% no total do território coberto pelo SIR-Reabilitação Urbana, com descidas sempre acima dos 16% em todas as freguesias.