Os dados foram divulgados esta 3ª feira pelo Eurostat, e mostram que o crescimento médio dos preços na zona euro foi de 2,9%. Já na União Europeia, a média de crescimento foi de 3,8%.
Alemanha, Estónia, Irlanda, Letónia e Áustria seguem à frente de Portugal nas subidas, com +6,1%, +5,1%, +6,6%, respetivamente, e +6,4% no caso dos dois últimos. Já em termos anuais, a Suécia, Hungria, e Reino Unido registaram as maiores subidas, de 14,2%, 10,3% e 7,1%, respetivamente.
Por outro lado, comparativamente ao trimestre anterior, os preços subiram 1,2% em Portugal, subida que compara com a estagnação dos países da zona euro.
De recordar que entre o 3º trimestre de 2014 e o 3º trimestre de 2015 o preço das casas já tinha subido 7,2%, segundo os dados apurados no Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário para o concelho de Lisboa, que se apoia no SIR. Só em Lisboa, os preços subiram 16% entre 2013 e o 3º trimestre de 2015.
Já os dados do INE do final de março mostram que o índice de preços da habitação registou uma subida de 5% no último trimestre do ano passado, com um aumento acumulado de 3% no mesmo ano. Os fogos usados ficaram 5,1%, mais caros, enquanto que os novos 4,8%.
No relatório do INE pode mesmo ler-se que «este é o terceiro ano consecutivo com aumentos das transacções de alojamentos, registando-se taxas de crescimento de 4,4%, 5,6% e 27,4%, em 2013, 2014 e 2015, respetivamente».
No total, foram registadas 107.302 transações de compra e venda de casa no ano passado, mais 27,4% que no ano anterior, num valor próximo dos 12.500 milhões de euros, 30,8% acima do valor conseguido no ano anterior, o melhor resultado desde 2010.