Este imóvel de 25.000 metros quadrados foi cedido à administração central no início do século XX ao Ministério da Guerra, para ali instalar um quartel de cavalaria, recorda o Público. Na carta dirigida ao ministro João Gomes Cravinho, Rui Moreira lembra que as duas escrituras de cedência, de 1904 e 1920, tinham uma cláusula de reversão, que explicitava que «a cedência caducará logo que ao terreno ou à construção que sobre ele se fizer, for dado destino diverso do estabelecido», cita o mesmo jornal.
Rui Moreira recorda também que nem ao terreno nem ao quartel é dado «o uso que justificou a sua cedência» e acrescenta que «é, por outro lado, evidente o estado de abandono das instalações, o que demonstra a atual inutilidade para o fim a que foram os terrenos cedidos e coloca vários problemas de índole social e urbanística que a cidade tende a não compreender», explicou em Assembleia Municipal.
Foto: Porto.pt