A capital portuguesa «tem o maior número de alunos: 34% do total ou 122.000 em 2016». e possui apenas 35 residências universitárias (o que corresponde a 3.100 camas), das quais 10 são privadas, revela a Xior em comunicado.
Há «uma escassez enorme e aguda» de residências para estudantes em Lisboa. E este foi o motivo pelo qual a belga Xior decidiu desenvolver um novo projeto na Rua Artur Lamas. Esta será a morada da nova residência estudantil lisboeta que terá a capacidade para hospedar 254 estudantes. O edifício contará com 124 unidades e 14 parques de estacionamento, segundo o comunicado.
No Porto, a segunda cidade do país com maior número de estudantes (73.500 em 2016), também foram identificadas carências de alojamento para estudantes. Hoje, a universidade consegue alojar apenas 1.400 alunos nas suas residências. Para fazer face a este problema local, a Xior planeia construir uma nova residência para estudantes que terá 211 unidades e 420 camas.
As duas unidades contam ainda com espaços comuns (como salas de estudo) e irão dispor de serviços complementares (ginásio, lavandaria e café). Os projetos serão conduzidos pelo grupo francês Odalys, que anunciou o mesmo investimento na passada segunda feira. De acordo com o grupo, a nova unidade em Lisboa deverá abrir em 2021 e a residência no Porto em 2022.
Espanha também está na mira da belga Xior. No mesmo comunicado, a empresa refere que também irá construir uma nova residência de estudantes na Catalunha, no campus da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC), que terá 191 quartos «auto-suficientes. «O total do investimento é de aproximadamente €25.5 milhões, e espera-se um rendimento inicial bruto de aproximadamente 7%», lê-se no mesmo documento.
No total, a Xior irá investir cerca de €53.7 milhões no mercado ibérico.