Nido Campo Pequeno “vem dar resposta às necessidades de alojamento estudantil”

Foi oficialmente inaugurado esta sexta-feira, dia 17 de março, a nova residência de estudantes Nido Campo Pequeno, parte do empreendimento Lumino, um investimento de 150 milhões de euros da Round Hill Capital e da TPG Real Estate. Será operada e gerida pela marca Nido. O Nido Campo Pequeno tem 380 quartos de várias tipologias, incluindo estúdios a partir dos 12 metros quadrados ou quartos ensuite, parte de apartamentos com cozinha partilhada, e valores a partir dos 650 euros. O empreendimento inclui amplas áreas comunis, como salas de cinema, de estudo, de refeições, ginásio e sala de yoga, zona de lazer e jogos ou espaço exterior, entre outros. Os primeiros estudantes começaram a ser recebidos a 3 de setembro de 2022, e 65% são estrangeiros. João Pita, Head of Portugal da Round Hill Capital, afirmou durante a inauguração do empreendimento que este projeto «vem dar resposta às necessidades de alojamento de estudantes que todos conhecemos. É um marco no coração de Lisboa, oferece aos estudantes a possibilidade de desenvolverem o seu percurso académico com condições adequadas, que são de referência. Estamos a trabalhar para suprir esse défice de oferta». Durante a inauguração da nova residência, Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, destacou o seu agradecimento ao investimento privado: «obrigado por terem investido na nossa cidade, é muito importante». Lembrando que «a habitação não tem soluções mágicas, precisamos de soluções de todos. Esta é privada, estamos também a trabalhar em soluções públicas, com preços diferentes, mas com oferta privada estamos também a acelerar as soluções de habitação. Queremos tudo, público e privado, e precisamos de ter residências como estas». 4 residências em Lisboa, e novo projeto multiusos de €100M a caminhoJoão Pita reafirmou o compromisso da Round Hill Capital com Portugal, depois da integração da plataforma da Smart Studios. Nos planos mais próximos estão a abertura de quatro novas residências de estudantes até 2025, num total de 1.100 camas, 650 das quais já estão em construção, com data prevista de abertura para setembro de 2024. Dois destes projetos, mais avançados, situam-se na zona da Alta de Lisboa, e os outros dois no Areeiro e na Ajuda. Já no Porto, abriu recentemente uma nova residência na Asprela, e na mesma zona a RHC quer criar um novo projeto multiusos, que vai incluir, além de mais alojamento para estudantes, coliving «para jovens profissionais» ou retalho. «Estamos a repensar o modelo, na sequência da mudança do PDM do Porto, que permite-nos agora ter outros usos e diversificar». Deverá representar um investimento de 100 milhões de euros, segundo o responsável, que não avança para já mais pormenores sobre o projeto, que está ainda em fase de licenciamento.

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